“Foi com grande alegria que soube que teria a oportunidade de ir fazer um mês de formação no Museu da Electricidade – não estava à espera, pois a fase de selecção parecia-me bastante exigente. De todo o estágio a formação foi para mim, das semanas mais intensas do estágio. Foram 4 horas diárias de segunda a sexta, com trocas de aulas na Faculdade de modo a obter o pleno da formação. Uma vez na formação, parecia que tínhamos de saber tudo, no entanto, depois de alguma filtração de conhecimentos senti-me capaz. E com a sensação de dever cumprido e bastante alegria à mistura fui seleccionado para estagiar no Museu.
Foi uma experiência muito elucidante sobre o que vai ser o mundo de trabalho. Todo o trabalho complementar com relatórios mensais, elaboração de um projecto paralelo, o trabalho na oficina e (no início) a preparação das visitas ocuparam-me muito mais que as 12 horas semanais de contrato. No entanto foi uma excelente forma de treinar a minha capacidade de organização. Além disso, o desenvolvimento da oratória perante diferentes públicos é enorme! Fiquei muito mais apto a responder a todo o tipo de perguntas, o que me deu capacidade de articular um discurso sob pressão.
E tudo isto obtendo conhecimento na área de energia e ambiente. Desde como se processa uma caldeira de combustão, como se produz electricidade, como esta foi evoluindo e como se desenvolveu a energia no nosso país. Aconselho vivamente esta experiência!
PS: Mesmo depois de terminado o estágio, não significa propriamente o fim. Caso encontrem dúvidas ou precisem de apoio terão sempre a disponibilidade de todas as pessoas que vos ensinaram durante o estágio. Eu, por exemplo aproveito para ir fazendo o meu projecto de licenciatura nas oficinas do museu.
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